Professor: você está pronto para a revisão!?
Todas as vezes em que um final de trimestre se aproxima é hora de fazer uma revisão, um balanço, uma análise. Aliás, a rigor ela pode ser feita qualquer momento, basta boa vontade e desejo constante de aprimoramento. Periodicamente, os grandes centros de ensino autoavaliam suas técnicas pedagógicas visando sempre ajudar o aluno e melhorar a qualidade do ensino.
Algumas perguntas devem ser feitas: Será que meu aluno tem compreendido o assunto? Será que suas posturas mudaram em relação ao assunto? De que forma o que tenho ensinado tem impactado o corpo discente? O que pode ser feito para melhorar o aprendizado? É preciso pensar sobre isso porque ao contrário do ensino secular, o bíblico não é apenas contemplativo, ele muda (ou deveria) o ouvinte!
O que fazer, então? A seguir algumas providências que pode ser tomadas numa revisão:
- Faça uma sondagem rápida no aprendizado. Crie questões sobre as aulas já estudadas e organize por nível de complexidade. A seguir, vá perguntando para perceber de que modo aprenderam o assunto. Não precisa ser muitas perguntas, mas perguntas chave e bem elaboradas. Lembre de envolver todos os alunos;
- Verifique quais dúvidas ainda persistem sobre os assuntos estudados e tente anotá-las. Se puder, esclareça logo, do contrário prometa (e cumpra!) que vai pesquisar as respostas;
- Escolha alguns entre eles para pedir-lhes que contem, sinteticamente, de que maneira sua vida mudou a partir do aprendizado das lições;
- Cuide para que os alunos não divaguem sobre assuntos paralelos, que nada tem a ver com as lições estudadas.
Infelizmente, alguns professores alegam que não há tempo hábil para uma revisão em sala. Dizem eles: “Não sobra tempo nem para a lição!”. Há dois problemas aqui. Primeiro, provavelmente, o professor tem tentado falar de tooooodos os assuntos da lição a cada semana e, realmente, a depender da lição, não sobra tempo mesmo. Segundo, ele pode estar tentando fugir da avaliação da classe, que pode se revelar negativa para sua atuação docente.
Nossos professores se acostumaram à ausência de avaliação. Quando ela é sugerida, assusta! Mas não deveria ser assim. O bom professor quer ter a certeza de que o aluno tem aprendido em suas aulas e não apenas comparecido e, sobretudo, tem algum nível de confiança em sua técnica.
Como bônus, uma revisão pode nortear algumas mudanças metodológicas ou pedagógicas que trarão ganhos a curto, médio e longo prazo para a EBD. Basta estar atento e colher as informações vitais que nortearão essas mudanças.
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