Fui batizado e nunca mais falei em línguas!
É crescente o grupo dos que falam em línguas apenas no dia do batismo no Espírito Santo. Impossível esgotar as razões, mas há algumas pistas que devemos observar.
Um primeiro grupo, de fato, não é batizado no Espírito Santo. São usados como artimanha propagandística nas estatísticas de lives e cultos vistosos. Embromam, engabelam e são engabelados. Com o crescimento de vigilhões, cultos de avivamento, congressos, convescotes, etc, também cresce a necessidade de mostrar dimensão visto que transmitidos on-line. Nada melhor que inflar números! O resultado é uma multidão que nunca mais fala em línguas.
Um segundo grupo é formado pelos que nunca mais buscam receber nada de Deus. Nunca mais oram em particular, nunca mais choram, nunca mais vão a um culto de oração, aliás, muitos não vão a culto algum. Usufruir de nossa pentecostalidade exige quebrantamento, ansiar pelas coisas de Deus e buscar com muito fervor (1 Co 12:31).
Um terceiro grupo menospreza o que recebeu. Menospreza completamente o valor dos dons ou do batismo. E, não poucos, tem até vergonha do dia em que foram batizados. Pode ter havido um excesso qualquer, como um pulo ou um grito mais alto, então, ao invés de buscar um aperfeiçoamento, afinal o espírito é sujeito ao profeta (1 Co 14:32), passa de largo de cultos mais animados.
Um quarto grupo está no culto, mas não quer chorar. Não quer se envolver, ficam ali pela margem (Ez 47:3-5). Esses acham que o mover do Espírito Santo é para outros, para o amigo, para o pastor, pra ele não. Fica complicado para haver um derramamento espiritual nesta circunstâncias.
Entendemos que os dons espirituais, oriundos do Pentecostes, estão à disposição de qualquer crente. Basta que ele busque e Deus lhe dê. Desde que tudo seja feito com decência e ordem o nome de Jesus há de ser glorificado! E não cansemos, nem desistamos com facilidade. Muito pelo contrário, esteja sempre presente, leia a Palavra, conserve uma vida de oração, naturalmente, novas experiências irão surgir em sua vida.
Uma excelente ressalva é que não devemos forçar a barra tentando imitar línguas estranhas. É uma prática aética e condenável pela Palavra, pois que mentirosa e falsa. Também não existe curso para se aprender a falar em línguas. É algo que vem da parte de Deus para nós, como veio para a sua Igreja Primitiva!
Sobre o autor Daladier Santos | Website
Meu nome é Daladier Lima dos Santos, nasci em 27/04/1970. Sou pastor assembleiano da AD Seara/PE. Profissionalmente, trabalho com Tecnologia da Informação, desde 1991. Sou casado com Eúde e tenho duas filhas, Ellen e Nicolly.
Excelente artigo pastor. Confesso que passei por isso ,achava que Deus não gostava mais de mim, mas depois fui buscando e aí tirei este complexo da minha mente.