Dicas práticas para a convivência entre sogras e noras
Aqui vão algumas dicas práticas para a convivência entre noras, sogros, sogras, genros e cunhados. Sempre que nos referirmos à sogra, a recomendação se estende ao sogro, nora, genro, cunhado, enfim, quaisquer membros do grupo.
- Priorizem o respeito mútuo. A convivência quase sempre é desgastante, mas o respeito é fundamental. A alternativa são as brigas diárias por espaço, dinheiro e atenção;
- Os noivos devem se esforçar para ter sua própria casa, aqui vale a máxima: “Quem casa, quer casa!”, aliás, a própria Bíblia diz que o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa (Ef 5:31), numa clara referência à independência de localidade. Se isso não for possível, procurem ter um ambiente só seu, mesmo estando na casa alheia, como um quarto ou uma área do terreno onde já mora a família;
- Sogras e sogros devem evitar idealizações do tipo: “Ah! Se Fulano tivesse casado com Beltrana!”. Pois é, não casou! Devemos nos acostumar à realidade. Não é fácil, mas é possível. Afinal não é a sogra que vai casar-se com o filho, ele mesmo vai escolher por si só. O mesmo raciocínio se aplica à filha;
- As sogras não devem interferir no relacionamento, a não ser quando chamadas. Infelizmente, a intromissão indevida tem vitimado muitos relacionamentos. Muitas sogras querem manter os filhos sob seus caprichos e acabam desgastando o casamento. Quem manda na casa (ou no espaço se casa/apartamento independente não houver) é o casal. Cada pessoa tem seus gostos, aptidões e prioridades. Uma esposa não gosta da cor que a sogra ama e isso tem que ficar estabelecido. Se, porém, a casa é da sogra, a nora tem que respeitar sua vontade e não ficar interferindo e comprando, por exemplo, móveis e adereços com seu próprio gosto. Compre e guarde para um dia adornar sua própria casa ou guarde o dinheiro para comprar quando tiver;
- As sogras não devem interferir na criação dos netos. Elas já tiveram seu momento. No máximo, apoiem e ajudem! Muitos tendem a: 1) querer replicar a criação dos filhos nos netos, esquecendo que os primeiros foram criados num contexto social totalmente diferente dos últimos; 2) querer que os filhos relaxem com a criação dos netos;
- As noras devem enxergar suas sogras como parceiras e amigas, nunca como inimigas ou ‘’cobras’’. Geralmente, essa visão deturpada foi construída no relacionamento problemático com o filho. Como salvos, devemos perdoar e seguir em frente;
- Se houver dependência financeira, sogras, genros e noras não devem ser pesados uns aos outros. Todos devem trabalhar e ajudar como possível, sem que um se “escore” no outro. Se o quadro for de miséria ou doença, todos devem ter em mente que o ciclo da vida gira e quem hoje ajuda, pode ser ajudado amanhã. Por vezes, quem tem melhor condição na relação (a sogra é mais afortunada que a nora, por exemplo) tende a pensar que nunca precisará do outro, mas isso tem se mostrado um grande engano. Uma ressalva importante: hoje em dia tanto homens quanto mulheres trabalham! Então, essa história do homem provedor, em que só ele trabalha, e a mulher fica em casa já não é padrão há muito tempo em nossa sociedade ocidental;
- No ambiente domiciliar a religião do outro deve ser respeitada, por mais que eu discorde dela. Na família ideal todos devem ser de uma mesma religião, ministério, igreja. Na família real temos uma nora de uma igreja, casada com o filho desviado. Temos pais crentes, cujos filhos estão desviados. Filho crente dentro da casa de uma mãe praticante de religiões afro, etc. Enfim, todo tipo de configuração. O alvo de um ambiente cristão é a paz. Busquemo-la com todas nossas forças, apesar dos ataques exteriores;
- A sogra deve apoiar a nora viúva ou divorciada que deseja casar-se novamente. Por vezes, é uma jovem senhora, de seus 30 ou 40 anos. A sogra põe-se agora a difamar a nora viúva ou divorciada. Precisamos entender que o fim de determinado relacionamento não encerra a vida de ninguém. É legítimo e bíblico as pessoas se separarem por desincompatibilidade de gênios ou algo do tipo (Am 3:3). Claro que esse não é o ideal bíblico, mas é a realidade que enfrentamos no dia a dia. Quantos casais não há que ainda virgens se uniram na Igreja e anos depois se separaram? Que os divorciados procurem estabelecer novas uniões, até mesmo para amparar os filhos e estarem amparados na velhice.
Por hora, vamos ficando por aqui, mas há muito mais o que dizer nesse assunto.
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